Marrocos – Dicas de viagem
11 de março de 2015
Período viajado: Fevereiro/2015
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Talvez por ser o país mais ao norte da África, ou o mais próximo à Europa, ou até mesmo por presenciarmos no Brasil, através da novela O CLONE, amor do casal Lucas e Jade, exibindo imagens do deserto marroquino e de uma cultura muçulmana “no mínimo”, diferente da nossa, Marrocos gera uma grande curiosidade entre os brasileiros, e gerava uma grande curiosidade em mim também. Aproveitei essa minha última viagem a Europa, para dar uma “esticadinha básica”, e matar essa minha curiosidade, e lógico, tentar matar um pouco a de vocês também 🙂
O Reino de Marrocos, como também é conhecido, está distante apenas 14 quilômetros do sul da Espanha, separado pelo estreito de Gibraltar. Passou a ser uma monarquia em 1957, logo após libertar-se do domínio francês, tendo o árabe como primeiro idioma oficial e o francês como segunda língua mais falada. Se você não fala nem Árabe ou Francês, não se preocupe, o inglês funciona razoavelmente bem, tendo o espanhol também utilizado ao norte do país.
Foi em Marrocos que percebi que ainda não tinha visto de tudo nessa vida, que sempre é possível nos surpreendermos. Uma mistura de cores, cheiros e comportamentos. A multidão na praça Jemaa el Fna, misturada com cobras, macacos, carros, charretes, vendedores, e coloca vendedores nisso, vozes e mais vozes…..orações, uffaaaaa, uma loucura!!! Por tudo isso, te convido a continuar acessando a sequencia de posts sobre minha viagem a Marrocos, e entender um pouco mais desse país milenar.
Documentação:
Para brasileiros visitando Marrocos por menos de 3 meses, não é necessário providenciar VISTO. Há um acordo bilateral entre os países, exigindo apenas o passaporte brasileiro válido por pelo menos seis meses antes do dia da chegada ao país, e passagem de ida e retorno. É recomendado portar documento de hospedagem durante a estadia em Marrocos e também comprovante de um seguro viagem.
Como chegar:
Avião – Partindo do Brasil, a única cia. aérea com vôo direto para Marrocos é a Royal Air Maroc, e mesmo assim não é vôo diário. A forma mais utilizada para chegar ao país, desde o Brasil, é através da Europa, voando via Madri ou Lisboa, pela TAM, TAP, Iberia, e tantas outras companhias europeias, também ofertam vários vôos para Casablanca e Marrakech diariamente, a exemplo da Ryanair, companhias low cost, que voei e depois em outro post conto todos os detalhes, a Easyjet, a Vueling, a própria Royal Air Maroc, e tantas outras tradicionais pela Europa. Portanto, opção é o que não falta.
Terrestre/Ferry – Se estiver no sul da Espanha, é possível chegar e sair de Marrocos via ferry boat. As rotas mais comum são Tarifa/Tanger, rota mais rápida e mais utilizada, e ainda a rota Algeciras/Ceuta, com barcos mais antigos. Existem várias empresas com ferrys rápidos, em vários horários por dia, durando entre 35 minuto à 1 hora, e que podem ser comprados antecipadamente ou até mesmo na bilheteria local apresentando documento do carro e passaporte. A empresa mais conhecida é a FRS. É possível atravessar pelo ferry sem carro, comprando apenas o bilhete por passageiro. Para se ter uma ideia de preço, um carro padrão custa ER$ 93,00 por viagem, podendo ter desconto de 10%, se comprado a rota ida-retorno.
Melhor período do ano para viajar:
É um pais com temperaturas diversas, até mesmo pelo tamanho e diferenças topográficas. Considerando as altas temperaturas no período do verão, o melhor período para viajar a Marrocos é de Março a começo de Junho e de Setembro a começo de Dezembro, mas não ache que haverá grandes problemas se viajar em outro período.
Religião e Costumes:
Marrocos é um país predominante muçulmano, sem grandes problemas com a presença de outras religiões. Nos preceitos muçulmanos, seus fiéis fazem suas preces, voltados para Meca, 5 vezes ao dia, iniciando às 5 da manhã, finalizando por volta das 7 da noite.
Comparando com outros países muçulmanos que já visitei, achei Marrocos bem mais flexível nos costumes tradicionais do Islã. Encontrei várias mulheres trabalhando, como também a venda para turistas de bebidas alcoólicas com cerveja e vinho em restaurantes na Medina e em hotéis.
Dinheiro:
A moeda oficial em Marrocos é o Dirham, que na época da minha viagem (Fevereiro de 2015), correspondia a ER$ 0,11, ou seja 11 dirhans equivalia a ER$ 1,00. Em quase todos os lugares, o Euro é aceito, mas sempre com a “super valorização” da moeda local bem no estilo marroquino L. O cartão de crédito é aceito em vários lugares, mas a preferencia é para espécie mesmo. Em alguns lugares é cobrado uma taxa extra para o pagamento em cartão. Para vocês terem uma ideia, logo quando confirmamos nossa hospedagem em Marrakech, recebemos um e-mail da Riad, nos informando que se o pagamento fosse efetuado em cartão, seria acrescido do valor 4,5%. Outro detalhe é que é ilegal a saída de dirhans do país, não tendo validade alguma fora de Marrocos, portanto efetue o câmbio apenas do necessário.
Gorjetas:
Não só em Marrocos, como em vários países do mundo, é comum deixar 10% de gorjeta em restaurantes, ou até mesmo pela ajuda em carregar uma mala ou em uma ajuda indicando ruas ou algum atrativo turístico. Em Marrocos, todos e tudo vivem em função das gorjetas. Nunca estão satisfeitos com o valor dado de gratificação. Se você der 10 dirhans, eles querem 20. Se der 50 dirhans eles querem 100, e daí por diante. Torna-se comum fazer várias inimizades diárias simplesmente por não se dar o valor exorbitante cobrando por uma gorjeta. Para vocês terem uma ideia, tive muita dificuldade para tirar fotos, ou até mesmo filmar para o vlog em vários locais na Medina em Marrakech, tudo e todos exigiam gorjetas o tempo todo. Não estou dizendo gorjetas tradicionais dadas a pessoas que permitem tirar fotos com macacos, cobras ou até mesmo com roupas típicas do pais, estou dizendo de uma simples foto na frente de uma loja, ou apontar a câmera para um destino aleatório na praça Jemaa el Fna, sempre apareciam várias pessoas pedindo dinheiro, pois entendiam que estava-se tirando foto da imagem dele. Tudo uma forma de tirar um pouquinho mais o dinheiro do turista. Nas lojas escutávamos o tempo todo “no photo, no photo”. A foto só era permitida se pagássemos ou se comprássemos algo. Bom, mas sendo mais prática, um valor aceitável para uma gorjeta de fotos é de 10 a 20 dirhans (e reclamam), para restaurantes, sempre deixei os 10% tradicionais, e para malas, também de 10 a 20 dirhans por mala.
Culinária:
Uma culinária diversificada e com muitas especiarias. Carneiro, frango e até mesmo Camelo, é facilmente encontrado.
Não seja tão curioso ao ponto de provar todas as comidas oferecidas abertamente nas praças e mercados marroquinos, o risco de intoxicações é grande. Evite consumir água que não seja engarrafada industrialmente, como também consumir suco ou frutas lavadas com a água local.
A culinária Marroquina é um capítulo a parte, que prefiro me aprofundar em outro post. Em breve, post para vocês.
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