10 Dicas de passeios turísticos em Budapeste, Hungria
6 de março de 2017
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Período da viagem: Dezembro de 2016
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Mesmos visitando Budapeste capital da Hungria, na Europa Central, ou “Frio da Peste”, como carinhosamente minhas filhas a chamavam, no mês de Dezembro, período de intenso frio, com temperaturas entre -3 a -4 graus, fui surpreendida com uma riqueza cultural histórica e lindas paisagens às margens do Rio Danúbio formadas por colinas e fortalezas do lado Buda, e pelo agito e modernidade do lado Peste. E olha que já visitei muitas cidades Por aí……
A Hungria tem uma história marcada por invasões e ocupações. Fundada pelos romanos, conquistada pelos mongóis, dominada pelos turcos por 145 anos, e finalmente, sendo liberta pelos Habsburgos (Austríacos) virando uma das sedes do Império dos Habsburgos, junto com Viena, que, ao fim da Segunda Guerra Mundial, deu origem à Hungria e à Áustria atual.
Após o fim de tantos conflitos, o país ficou sob regime comunista e influência da União Soviética, até à “Queda da Cortina de Ferro”, e a chegada da democracia em 1990. Fazendo parte da União Europeia desde 2004, e membro do Espaço Schengen. Não há grandes burocracias para entrada de brasileiros no país. Se quiser saber mais sobre a “Documentação necessária para entrada na Europa”, é só clicar AQUI.
A Hungria não pertencente a Zona do Euro, portanto o Euro não é a moeda oficial e sim o Florim (FT ou HUF). Para se ter uma ideia de conversão, 1 Euro equivale a aproximadamente 310 Florins. É um país com um custo baixo, comparado com outros países da Europa
Como Chegar:
Não há vôos ligando diretamente o Brasil a Hungria, então o jeito mais fácil de chegar é fazendo conexão em outra cidade europeia, voando Air France, Alitalia, British Airways, Iberia, KLM, Lufthansa, Swiss e TAP.
Eu estava em Viena, e acabei optando por um serviço privado de transporte, com guia e motorista. Estava viajando com mais 7 pessoas, e a ideia inicial era comprar bilhetes de trem para uma simples viagem entre Viena/Budapeste, nosso destino final. Depois de algumas contas, percebemos que aproveitaríamos muito mais viajando via terrestre, conhecendo também Bratislava, a capital da Eslováquia, distante apenas 65 Km desde Viena e 200 Km de Budapeste. Pagamos 672 euros, ou seja, 84 euros por pessoa. Considerando que gastaríamos com os tickets de trem, taxi para a estação em Viena e na chegada em Budapeste, achamos que a diferença para aproveitar e incluir a Eslováquia em nosso roteiro, não foi tão grande. Confesso, valeu super a pena! #FicaDica
Uma outra opção super interessante de fazer essa viagem é em um lindo cruzeiro pelo Rio Danúbio, indo de Budapeste até cidades da Alemanha, passando pela Áustria. Há várias empresas que realizam este trajeto.
Meu roteiro de viagem:
Dia 1 – Brasil/Milão/Viena
Detalhe importante é que comprei a passagem ponto a ponto Milão pela TAM, e a passagem Milão/Viena, comprada separada. Foi a opção muito mais barata e confortável.
Dia 2 – Chegada em Viena
Dia 3 – Viena
Dia 4 – Viena
Dia 5 – Viena
Dia 6 – Viena/Bratislava/Budapeste (viagem de carro)
Dia 7 – Budapeste
Dia 8 – Budapeste
Dia 9 – Budapeste
Dia 10 – Budapeste/Roma (viagem de avião)
Dia 11 ao Dia 29 – Imersão na Itália
Dia 30 – Chegada no Brasil retornando via Milão
Quanto tempo permanecer na cidade:
Permaneci 4 noites em Budapeste, e particularmente achei ideal, nem muito, nem tão pouco, considerando que era inverno e com dias mais curtos. Se estiver visitando a cidade durante o verão, 3 noites, sendo 2 dias de visita é o suficiente.
Budapeste, faz parte de um roteiro muito tradicional entre os brasileiros, a visita ao “Leste Europeu”, incluindo Praga na Republica Tcheca, e Viena na Áustria. Para facilitar a sua visita, preparei 10 super dicas de locais a serem visitados nessa linda cidade. Vamos lá!
Sugestão de visitas em Budapeste:
DICA: Budapeste não é uma cidade tão grande, podendo ser visitada tranquilamente a pé. Se tiver disposição, essa é a melhor forma para explorar os principais pontos de interesse, localizados na grande maioria, às margens do rio Danúbio. Em Peste, um pouco mais longe fica a Praça dos Heróis, a Patinação no gelo, a Terma Széchenyi (a maior da cidade), e o Parque da Cidade.
1) Praça dos Heróis
Como a grande maioria dos hotéis estão localizados no lado Peste, vou começar a minha sugestão por aqui. Siga pela elegante avenida Andrassay, a Champs Elysées de Budapeste, que liga a área central até o Parque Municipal da Cidade. Ao final da avenida você vai chegar na famosa Praça dos Heróis, a maior praça da cidade e com forte influência histórica.
Os monumentos da praça, retratam e homenageiam os líderes da nação húngara. Esse conjunto de monumentos é tão importante que foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco. Além disso, a praça também representa um grande marco para o povo, porque simboliza a vitória dos nômades em várias batalhas.
Caminhe por toda a extensão da praça e tira bastante fotos dos monumentos históricos, principalmente no Memorial do Milênio, onde estão as estátuas de líderes importantes que fundaram o país.
Na Praça dos Heróis você encontra também dois grandes museus: Museu de Belas Artes e o Palácio das Artes.
2) Parque da Cidade com Patinação no Gelo
Logo ao lado da Praça dos Heróis, é montada no período de inverno, no lago do Parque da Cidade, uma das maiores pistas de patinação no gelo da Europa. Ela está uma área totalmente aberta e linda. Para quem gosta de patinar, fica aí a recomendação, e para quem não gosta, só em passear pelo parque e tirar lindas fotos, já vale super a pena!
3) Ponte das Corrente ou Széchenyi Lánchíd
Chegando mais na região das margens do Danúbio, não deixe apreciar e atravessar até o lado Buda pela Ponte das Correntes. Ela foi inaugurada em 1849 com seus 375 metros de comprimento e 202 metros de vão livre para ligar os dois lados, Peste e Buda. Na época foi tida como uma das maravilhas do mundo.
Em uma de suas pontas está a Praça Roosevelt, e na outra ponta a Praça Adam Clark. Tem leões em cada um dos pilares esculpidos em pedra que foram instalados em 1852. A ponte sofreu danificações no período da Segunda Guerra Mundial, mas foi reconstruída em 1949.
A noite a ponte é muito bem iluminada, deixando o cenário ainda mais belo, um verdadeiro cartão-postal!
4) O Castelo de Buda
Ao atravessar a Ponte das Correntes, você chegará na base do Palácio Real, mais conhecido como o Castelo de Buda. O castelo fica em uma colina a 170 metros acima do rio Danúbio, sendo um forte marco na influência cultural e histórica da cidade. O castelo é facilmente visível quando se está próximo das margens do rio, tendo a cidade Buda construída no entorno do castelo. Não é à toa que o local é conhecido como bairro do castelo. Uma sugestão para subir a colina de Buda, é pegar a funicular, pagando em torno de E$ 4,00 por pessoa.
O Castelo de Buda é composto por vários edifícios, muitos deles construídos no século XVIII. Durante a Segunda Guerra Mundial, assim como a Ponte das Correntes, o Castelo foi totalmente destruído e teve que ser reconstruído. Desde então, o castelo abriga vários museus, como a Galeria Nacional Húngara e o Museu da História de Budapeste.
5) Parlamento Húngaro
O ideal é dedicar o primeiro turno de um dos seus dias em Budapeste, para visitar o Parlamento Húngaro, o maior prédio da Hungria, e o segundo maior parlamento do mundo, às margens do rio Danúbio. De fato essa é a principal visita turística de Budapeste. Tanto por fora, quanto por dentro, a sua beleza é indescritível e o prédio é considerado “orgulho da nação”.
O Parlamento Húngaro recebe cerca de meio milhão de visitantes todos os anos. Sua inauguração foi em 1896 em comemoração aos mil anos de país. A decoração do prédio conta com mais de 240 estátuas de monarcas húngaros e comandantes militares. Só de fachada são 286 metros de comprimento.
Atenção!! Para essa visita é SUPER recomendado que a compra do ingresso seja feita de forma online antecipadamente. Até porque os ingressos são limitados. No dia que eu fui já tinham encerrado as vendas, por sorte eu tinha feito a reserva para tour guiado anteriormente. A visita que eu fiz levou cerca de 1 hora e eu paguei o correspondente a E$13. Quem tem passaporte europeu ou é estudante, paga um preço reduzido. Fica a dica!!! Para comprar seu ingresso com antecedência, clique AQUI.
6) Basílica de São Estevão
Logo ao lado do Parlamento está a Basílica de São Estevão. Com capacidade para mais de 8 mil pessoas, é a maior e mais importante igreja da Hungria. Seu nome é homenagem ao primeiro rei húngaro, fundador do estado, que tornou-se santo após sua morte.
Para conhecer o interior da igreja não precisa pagar nada, mas alguns setores, como a torre e os tesouros da igreja, é necessário sim pagar. Há opção de tour guiado, ocorrendo de segunda a sexta-feira das 10h às 15h.
Dentro da basílica você poderá conhecer vários objetos preciosos, muitos em prata e ouro, presentes dados para os reis da Hungria como também a mão mumificada do rei Estevão.
A região em torno destas atrações possui grandes praças, avenidas largas e prédios centenários. Apesar de ser uma área predominantemente residencial, ali estão alguns dos melhores restaurantes, hotéis e lojas de Budapeste.
7) Mercado Municipal de Budapeste, Csarnok
O Mercado Municipal de Budapeste, Csarnok, fica no fim da Liberty Bridge e da Váci Utca. Uma sugestão de passeio para os que adoram, como eu, conhecer a fundo a cultura local de um país.
Esse Mercado tem uma arquitetura lindíssima, com o teto todo decorado de cerâmica em seus três andares lotados de produtos e artesanatos regionais. Como era período de Natal, estava também bastante iluminado e decorado. São inúmeras barracas de artesanatos locais, frutas, verduras e temperos, incluindo o mais popular entre os húngaros, a páprica.
8) Visitar uma Terma Húngara
Budapeste tem o maior sistema de águas termais do mundo, com águas que possuem propriedades revigorantes e curativas, ricas em cálcio, magnésio e sulfatos, vindas de uma mina que fica a 1246 metros de profundidade. Por toda Budapeste é possível encontrar “Termas”, espécies de clubes, cheios de piscinas, com diferentes temperaturas.
Os dois maiores e mais famosos dos locais, são a Gellért Spa, dentro do Hotel Gellért e a Terma Szechenyi, dentro do Parque da Cidade, em um prédio de 1913. Paga-se em torno de 15 euros por acesso durante 1 dia, funcionando diariamente das 06 às 22 horas. Não é muito o meu estilo de programação, mas fica a dica para quem quiser entender o estilo Húngaro de viver!!! Ahh, durante a visita a uma terma, convém levar a própria toalha, chinelo e, claro, roupa de banho. #FicaDica
9) Parque Aquático Aquaworld
Confesso que a priori eu fiquei bastante receosa sobre esse passeio, que foi dica da minha filha mais nova, principalmente porque Budapeste estava com -1oC no dia.
Ela descobriu que é em Budapeste que fica o maior parque aquático da Europa e não queria perder por nada. Então, aceitei a ideia dela, mas confesso que fui totalmente desconfiada. Quando chegamos ao local, percebi que o parque aquático é indoor, totalmente fechado, ou seja, ideal inclusive para os dias bem frios.
Comprei o ingresso familiar (2 adultos mais 2 crianças, financeiramente mais vantajoso) para ficar 2 horas no parque, tempo suficiente para conhecer e aproveitar os inúmeros tobogãs e piscinas do Aquaworld.
O que mais me chamou atenção no parque foi a piscina que estava no lado de fora, onde a experiência foi sensacional de estar na água com temperatura de 30o e acima estar com -1oc.
10) Váci utca
Essa é a principal rua de compras da cidade, ideal para finalizar um dia de várias visitas turísticas. Ela é exclusive para pedestres e ao longo de toda essa rua encontra-se várias lojas como a H&M, Zara, Desigual e várias de souvenir, restaurantes e cafeterias.
Ela está situada de forma paralela ao Danúbio, entre a praça Vörösmarty e o Mercado Municipal de Budapeste, Csarnok. A rua é bastante elegante e atraente não só para quem deseja fazer compras. Vale o passeio!
Não deixe de assistir ao vídeo sobre Budapeste, na parte superior do post ou clicando AQUI, preparei com muito carinho especialmente para você. Se gostar, compartilhe e se inscreva em meu canal do YouTube. Toda semana posto vídeo novo de alguma viagem que fiz Por aí….
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Texto e Imagens: Soraya Resende
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