Tailândia
22 de outubro de 2014
Período viajado: Agosto/2014
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Quando escolhi a Tailândia como destino das minhas férias, sabia que encontraria um país com uma cultura diferente da minha, até mesmo por ser um país oriental, e encontraria passeios, cores e comidas exóticas. Encontrei muito mais, encontrei um povo alegre e amigável, que valoriza conceitos de religião e de vida invejáveis. Encontrei templos e paisagens de tirar o fôlego…
Por tratar-se de uma viagem mais exótica, preferi sair do Brasil com a viagem já toda organizada, e confesso que valeu super a pena, tanto referente a serviço, como em preço. Contratei um pacote privativo da Operadora Queensberry Turismo, que atende várias agências de viagens no Brasil. Fantástica!!! Hotéis bem selecionados, guias pontuais e super prestativos, com carros confortáveis. Havia toda a privacidade e liberdade por ter escolhido a opção “privativa do roteiro”, o que proporcionou um enorme conhecimento e aproveitamento do destino. A opção “privativa”, pode dá uma ideia de bastante caro, mas não é bem assim na Tailândia. A mão de obra é muito barata no país, portanto a diferença do que normalmente é cobrado para optar por esse tipo de serviço (no caso Tailândia), não é tão significativa financeiramente, mas bastante significativa em termos de resultado.
Com a diversidade da viagem, seria impossível relatar tudo em uma única postagem, portanto, preparei uma série de dicas e relatos que estarei disponibilizando para todos vocês.
Como Chegar:
Para nosso vôo de ida até Bangkok na Tailândia, escolhemos a Qatar Airways, fazendo conexão em Doha, uma longa viagem. Enfrentamos 14 horas de vôo de São Paulo até Doha (Qatar), onde esperaremos 9 horas, em conexão, encarando mais 10 horas até nosso destino Bangkok.
Uma outra opção bastante utilizada pelos brasileiros é a Emirates Airlines, saindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, com conexão em Dubai, ou a Etihad Airways via Abu Dhabi. Algumas cias. aérea europeias também voam para Bangkok, mas geralmente as conexões saindo do Brasil não são tão boas.
O aeroporto de Bangkok fica a aproximadamente 30 km de distância do centro, em torno de 40 minutos
Documentação:
Para portadores de passaporte brasileiro, em viagem a turismo, permanecendo até 90 dias na Tailândia, não há necessidade de obter visto, apenas é obrigatório, além da passagem aérea de retorno, o comprovante internacional de vacina contra febre amarela emitido até 10 dias antes do embarque. É documento OBRIGATÓRIO!! Pessoal, o comprovante da vacina NÃO é aquele entregue normalmente em postos de saúde, mas sim, o comprovante emitido pela ANVISA. Tenho um post bem detalhado aqui no blog. Clique AQUI para saber mais.
Na chegada na Tailândia, antes de passar pela imigração, passageiros brasileiros e de aproximadamente 30 nacionalidades, precisam passar pelo departamento de saúde (Helth Control), apresentar o cartão de vacina contra febre amarela e apresentar bom estado físico. Só após a passagem por esse departamento será liberado a passagem pela imigração e automaticamente a entrada na Tailândia.
Melhor período do ano para viajar:
Para quem pretende viajar para a Tailândia, precisa observar COM ATENÇÃO o período chamado Monções Asiáticas (ventos sazonais que estão diretamente ligados à estação chuvosa). Na Tailândia esse fenômeno é mais intenso, com muita chuva, muito calor e tempo bem fechado.
Na costa oeste, Mar Andaman, onde fica Phuket e Phi Phi Island, o período de chuva vai de Maio a Outubro. Já na costa leste, onde fica Ko Samui e Ko Tao vai de Setembro a Dezembro.
O melhor período para viajar para a Tailândia é de Novembro a Março. Eu viajei em Setembro, e não tive problema algum com chuva. Apenas em Bangkok no final do dia chovia, mas nada tipo tempestade. Durante o dia o calor é infernal, em todas as cidades que passei na Tailândia, calor em torno de 42 graus.
Religião e Costumes:
A religião predominante é o Budismo, praticado por mais de 85% da população. A imagem de Buda está em todos os lugares e merece sempre ser respeitada.
Por questão de respeito a religião, as mulheres, em visitas a locais religiosos, principalmente templos, precisam estar vestidas de forma compatível com a religião budista, ou seja: Cobrir os ombro (eu sempre levava uma jaqueta leve na minha bolsa), saias longas ou calças folgadas (se esquecer desse detalhe, geralmente existem várias lojinhas nas entradas dos templos turísticos), e cobrir tatuagens. Para homens é tudo mais tranquilo, mas mesmo assim deve evitar os shorts ou bermudas curtas e camisetas regatas.
A questão dos pés é uma diferença cultural importante que deve ser respeitada SEMPRE. Não se deve entrar com calçados em templos e casas de locais, como também apontar seus pés no sentido de imagem religiosa.
Se os pés são impuros, a cabeça é a parte sagrada do corpo, então NUNCA se deve encostar nas cabeças de crianças que encontrar pelas ruas.
Nunca desrespeite a família real, já que isso é crime na Tailândia. A regra inclui o Rei e toda a sua família, como também qualquer imagem relacionada a eles. A imagem do Rei está gravada em moedas também, então, NUNCA sair colocar Baths dentro do sapato, já que os pés são considerados impuros na cultura local. #ficaadica
A moeda oficial na Tailândia é o Bath. Para se ter uma idéia, U$ 1,00 equivale aproximadamente THB 30,00.Confesso que foi um dos países com custo mais barato diário que já tive oportunidade de conhecer. Despesas básicas de uma viagem como pegar um taxi, ingresso para entrada em templo ou atrações turísticas, ou até mesmo compra de souvenirs, são realmente irrisórias comparando com países europeus ou até mesmo na América do Norte. Preço de hotel 5 estrelas e restaurante grifado é caro em qualquer lugar do mundo, por isso não vou levar em conta na comparação do custo da viagem.
Não é usual deixar gorjetas, a não ser em restaurantes e hotéis diferenciados. Não costuma haver tentativas de extorquir um pouco mais dos turistas, isso não quer dizer que não se negocie muito na Tailândia, como acontece em outros países, regra obrigatória com vendedores de rua e condutores de tuk-tuk. Média de 50% de redução. Há que negociar muitooooo!
Cuidado:
No Taxi – É comum taxistas na Tailândia não considerarem o preço informado no taxímetro. Cobram valores de forma aleatória, bem pela “cara” do turista. Exija o valor do taxímetro, ou combine antes um preço justo da corrida.
No tuk-tuk – Vale a mesma regra, combine sempre o valor antes de começar a corrida, e chore, chore muito no preço.
Na entrada dos templos – Não acredite em conversar de pessoas locais, geralmente na entrada de templos e atrações turísticas, principalmente em Bangkok. Costumam dizer que “a atração está fechada”, ou “só abre mais tarde”, ou “é feriado local”……milhões de desculpas, com o único objetivo de te convencer a fazer um passeio de tuk-tuk, lógico que cobrando bastante, e também parando em várias lojinhas para turistas “de primeira viagem”.
Culinária:
Confesso que não me identifiquei com a culinária na Tailândia, exótica de mais, rsrsrs. A diversidade de temperos, combinados com o uso variado de alimentos inusitados, e a mistura do salgado, do doce, e do apimentado (muito apimentado), faz da comida Tailandesa uma das mais específicas do mundo. Sobre a culinária Tailandesa, prefiro me aprofundar mais em outro post, inclusive compartilhando momentos fantásticos nas feiras locais.
Que tal praticar algumas palavrinhas em tailandês??? Estou anexando um resumo que nossa gentil guia nos deu. Pode ser útil durante sua viagem a Tailândia.
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