Halong Bay, Vietnã

Período da viagem: Outubro de 2015

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Um paraíso composto de 1969 ilhas, sendo a maioria não habitada. São 3 baías juntas, Halong Bay, Lan Ha Bay e Bai Tu Long Bay, sendo Halong a mais próxima, mais conhecida, e também mais explorada, recebendo anualmente mais de 3 milhões de turistas.

Os vietnamitas acreditam que Halong Bay, esse lugar mágico, teria surgido depois que um dragão mergulhou nessas águas e trouxe lá do fundo, com a cauda, todas essas formações geológicas.

Continuando a visita pelo Vietnã, saímos de Hanói bem cedo em direção ao litoral norte do país. Foram 3 horas e meia de transfer privado, até chegar na região decretada patrimônio mundial da UNESCO, e eleita uma das 7 mais novas maravilhas do mundo, Halong Bay.

A estrada é bem interessante, pois pudemos observar mais da cultura agrícola local, inclusive visitando no percurso, algumas das áreas de cultivo de lagosta e ostras. Uma dica é aproveitar para comprar pérolas originais, com ótimos preços #TemQueNegociar

Chegamos a Tuan Chau Marina por volta das 11:30, e já fomos muito bem recebidos pela empresa Heritage Line, empresa que escolhemos para o mini-cruzeiro de 2 dias, 1 noite, no barco Violet. A empresa conta com uma estrutura exclusiva na marina, apenas para os passageiros da empresa, oferecendo um dink de boas vindas, além de acesso a internet wifi.

São várias empresas que oferecem este perfil de cruzeiro pela baía, dos mais simples aos mais luxuosas, como é o caso do barco boutique Violet, com apenas 6 cabines, e uma programação exclusiva, voltada aos poucos e seletos passageiros.

Antes de escolher a embarcação para o seu passeio pela baía, tenha cuidado com as condições de segurança, como também cuidado com o padrão da cabine e da higiene das refeições servidas. Uma indicação de alguém que já viajou, ou um review de sites como o TripAvisor, é sempre o mais aconselhável. Como disse, existem várias opções de empresas. Pude observar muitas boas, mas também muitos barcos velhos, e para mim, inseguros.

Outro detalhe, o ideal é fazer reserva e compra do passeio com antecedência, principalmente para as embarcações menores e mais exclusivas.

Já no barco, logo após uma breve explicação tanto do roteiro como das instalações e já em navegação, foi a hora de apreciar as delicias do restaurante, com um almoço gourmet e ao mesmo tempo típico do Vietnã.

No Heritage Violet, o sistema é “All Inclusive”, ou seja, todas as refeições e diversão já incluso no pacote, excluindo apenas bebidas alcoólicas e gorjetas, no valor recomendado de U$ 10,00 dia por passageiro.

O barco oferece uma estrutura requintada, com spa, sala de leitura, restaurante, um lindo deck, além de cabines muito bem decoradas.

Continuamos navegando lentamente e apreciando os encantos das formações geológicas da região, com rochas calcárias saltam das águas de forma esplendorosa, e com certeza é o que mais chama atenção na baía Achei, em termos de formação geológica, muito parecido com Koh Phi Phi Islands na Tailândia, em termos de cor de água, não.

A região é repleta de cavernas. Paramos para conhecer a “Tien Ong, Cave” por 15 minutos e seguimos para explorar a comunidade de Cua Van, uma vila flutuante, com casas, um pouco de comercio e até escola, onde os moradores ganham a vida com a pesca, e nos últimos anos, também com receitas de inúmeros turistas que visitam a baía.

Já que o clima estava permitindo, resolvemos conhecer a comunidade de caiaque, pagando um extra por pessoa de U$ 12,00. Se você não for aventureiro como nós, a vista pode ser feita em pequenos barcos de bamboo, exatamente igual aos utilizados pela população local.

Retornamos para o baco Violet, para uma aula de culinária vietnamita, aprendendo a fazer os deliciosos Fresh Spring Rolls, um tipo de rolinho de vegetais e frutas, enrolado em uma folha de arroz bem fininha.

Encerramos nossa noite com um jantar super especial, acompanhado de um ótimo vinho e principalmente dos encantos da natureza local.

Pela manhã, logo cedo, o nosso despertar foi com uma aula de Tai Chi Chuan e em seguida desembarcamos para conhecer a Ilha de Titop. Na ilha é possível subir 400 degraus e apreciar a vista local. Eu não encarei, preferi ficar na praia mesmo. O local é ponto de parada de várias embarcações, por isso, não é nada exclusivo, muito pelo contrario, um local cheio de turistas de todos os tipos, estilo “muvucada” 😉 Não aprovei!!!

Retornamos para o barco para o nosso café da manhã e nos preparar para deixar a embarcação por volta das 11:00.

Na marina, nossa guia com o motorista já nos aguardavam para retornamos a Hanói, seguindo direto para o aeroporto para embarque com destino a Da Nang/Hoian. Conto no próximo post como foi a nossa visita a essa encantadora região do Vietnã 😀

Minha impressão:

• A Baía de Halong é lindíssima, e praticamente um passeio obrigatório para todo o turista que visita o Vietnã. Não ache que estará visitando um lugar tranquilo e só com pessoas locais, muito pelo contrário, Halong é repleta de estrangeiros e com uma estrutura turística preparada eles, ou seja, em algumas situações, poderá parecer um pouco “fake” a realidade.
• Achei ideal a duração do nosso mini-cruzeiro, 2 dias/1 noite. Mais, é exagero!

Como Chegar:

• Desde Hanói, de carro, são 170 kilometros, 3 horas e meia dirigindo. Particularmente, não aconselho se aventurar a dirigir no Vietnã, além de ser de difícil a comunicação, o transito é uma loucura. Contrate um serviço privado de transfer com motorista, foi isso que fizemos.
• Desde Hanói, muitas empresas de turismo oferecem vários perfis de excursões, incluindo transporte até Halong Bay, e passeio de 1 dia pela baía, ou com pernoite, que é a melhor opção. O melhor mesmo, é reserva com antecedência desde o Brasil.
• Hidroavião da empresa Hai Au, desde o aeroporto de Hanói até Halong Bay. Um percurso de 30 minutos. Para chegar horários e preços, clique AQUI e acesse o site oficial.

Algumas Sugestões de Empresas de Cruzeiros por Halong Bay:

• Heritage Line
• Paradise Luxury
• Paradise Privilege
• Red Dragon Junk
• Dragon Legend Cruise
• Bhaya
• Victory
• Bien Ngoc
• Hai Au
• Indochina Sails

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Texto e Imagens: Soraya Resende

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