O que Fazer em Cingapura

22 de julho de 2017


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Eu sei que para falar de qualquer destino asiático, eu sou muito suspeita. Tenho um carinho especial por viagens que me levam para essa cultura, esse povo com tanta história. Mas, confesso que a minha viagem para Cingapura e Indonésia foi bastante especial. Uma das melhores viagens que eu pude fazer, com certeza, principalmente porque pude explorar locais mais distantes, que a maioria dos turistas desconhecem, mas que são riquíssimos em belezas naturais e cultura.

Para aproveitar bem uma viagem como essa, o ideal é gastar muitas horas no computador, estudando, pesquisando, e preparando com muito carinho uma programação especial. Confesso que eu fiz :), o que foi ótimo, pois pude viajar com todos os detalhes da viagem contratados antes de sair do Brasil, já deixando reservado todos os hotéis, alguns guias e vários passeios mais exclusivos e exóticos nos lugares por onde passei.

Bom, como a viagem foi longa e cheia de paradas, eu preparei uma série especial com 5 postagens, dividas por etapas com locais diferentes. A primeira postagem desta série inicia com essa publicação, onde darei várias dicas sobre a minha primeira parada, Cingapura.

Vamos lá!!

Na região da Marina Bay (Foto: Selfie)

Conhecendo essa ilha, essa cidade, esse país chamado Cingapura!
Imagine um PAÍS menor do que a cidade de São Paulo. Essa é Cingapura. O seu tamanho não significa tanta coisa, já que se trata de uma verdadeira potência financeira e econômica em todo o mundo. É a quarta cidade mais rica do mundo, mas, nada foi por acaso. Cingapura passou da extrema pobreza para riqueza sem limites em poucas décadas, e a fórmula disso se resume em duas palavras: disciplina e educação. Ah, corrupção em Cingapura hoje em dia é zero (ou quase). Principalmente porque se trata de um país de inúmeras proibições que provam que funcionam.

Uma das coisas proibidas em Cingapura é a bala de mascar, o famosinho chiclete. O chiclete é vendido em farmácia, e tem toda uma burocracia para conseguir comprar. Eles são proibidos porque em uma determinada circunstância um chiclete foi colocado na porta do metrô, suspendendo o serviço durante horas causando muitos transtornos para a população e para a reestruturação do transporte.

A vista da piscina do Marina Sands Hotel (Foto: Soraya Resende)

É fácil encontrar pelas ruas de Cingapura milhões de câmeras de segurança espalhadas, e também placas de proibição. O país é todo planejado, projetado e pensado para o sucesso econômico, e tudo deu certo.

Cingapura está no sudoeste da Ásia, na ponta sul da Península Malaia. A população é dividida entre chineses, malaios e indianos que encontraram uma forma pacífica de convivência, por mais que as diferenças culturais sejam tão evidentes. Os chineses são maioria, inclusive, por conta disso que a Cingapura foi expulsa da Federação Malaia há 50 anos. Isolada, a ilha que não tinha recursos naturais, teve que investir no seu povo. A primeira coisa que Cingapura fez foi remover a pobreza, e é por isso que hoje 90% da população vive em casa própria. O governo fez prédios para abrigar a população que vivia em favelas, investindo em conjuntos habitacionais públicos que existem e são administrados pelo governo até hoje. Além disso, o governo também constrói e financia o apartamento para os moradores, e a pessoa tem a vida toda para pagar o local. Para você ter noção da riqueza do país e das pessoas, um chinês que se considera pobre, paga cerca de R$ 1.800,00 reais de financiamento por mês em um prédio popular.

A essência de Cingapura! (Foto: Soraya Resende)

Pelas ruas de Cingapura existem também espiões (funcionários do governo), que multam pessoas quando são pegas fazendo coisas erradas. Coisas que para nós parecem ser banais, mas que para eles significa muito, como por exemplo atravessar fora da faixa, comer “durian” (um tipo de jaca fedorenta) no metrô e mascar chiclete. Imagine quantos brasileiros não seriam multados se existisse uma política dessa por aqui, heim?

Uma curiosidade interessante sobre essa cidade-estado fantástica, é sobre a escrita do seu nome. Devo escrever Cingapura, Singapura ou Singapore? Durante a minha viagem eu pesquisei no professor “Google”, e ele tirou a minha dúvida. Agora eu vou tirar a sua! Todas as alternativas estão corretas! O dicionário Houaiss registra Cingapura, já o Aurélio, Singapura, e a palavra em inglês é Singapore. Portanto, podemos escrever como quisermos. Eu vou optar por Cingapura!

Na Haji Lane, bairro Arabe (Foto: Soraya Resende)

Bom, já sabemos que Cingapura é uma verdadeira potencia econômica, mas, além disso, o país também oferece história, modernidade e bastante divertimento para a população local e principalmente para os turistas. Esqueça o trânsito caótico, a pobreza e a desorganização dos vizinhos. Essa é uma das mais modernas nações do continente, esse tigre asiático é altamente tecnológico por natureza. Suas ruas são limpas e organizadas, o sistema de transporte é ultra eficiente, e os prédios se parecem com os de cidades como Nova York e Tóquio.

Tenho muita coisa para falar de Cingapura, e diversos pontos turísticos por onde passei para apresentar para vocês. Lendo esse post, talvez numa futura viagem que você pretende fazer para essa ilhota, você saberá exatamente por onde começar e terminar.

Portanto, vamos começar pelo começo, haha! 🙂

Principal ponto turístico de Cingapura!

Como Chegar:
No meu caso, saí do Aeroporto de São Paulo pela Qatar Airways para Doha, de onde segui para Changi Airport em Cingapura, conhecido como o melhor aeroporto do mundo.  Inclusive tem vídeo no meu canal do YouTube bem legal e descontraído mostrando como é voar na classe executiva da Qatar Aiways. Se tiver curiosidade é só CLICAR AQUI.

Changi Airport em Cingapura (Foto: Soraya Resende)

Além da Qatar Airways, via Doha, que foi a minha opção, existem também outras formas de chegar em Cingapura.  Entre as opções está a Singapore Airlines, a Etihad, via Abu Dhabi, a Turkish Airlines via Istambul e a Emirates, via Dubai.  Todas as companhias com trajetos que superam as 24 horas de duração. Se preparem, porque a viagem é longa!!

Documentação Necessária:
Se você é brasileiro ou cidadão de qualquer país da América Latina, Portugal ou Espanha não há necessidade de visto para fazer turismo em Cingapura para permanência máxima de 30 dias no país.

Mesmo não havendo a necessidade de visto, para poder entrar como turista no país, as autoridades de lá exigem (pré-requisitos para a entrada):

  • Um passaporte válido com no mínimo 6 meses de validade.
  • Prova de que você tem dinheiro suficiente para permanecer em Cingapura.
  • Passagem de volta ou que comprove sua continuação da viagem para outro país.
  • Certificado de vacinação contra Febre Amarela para aqueles que nos 6 dias anteriores a viagem a Cingapura esteve em um país no qual a febre amarela é considerada doença endêmica (Singapura inclui o Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela neste grupo). Se tiver dúvidas de como providenciar a vacina contra a Febre Amarela, tem um post aqui no blog especial sobre isso. É só clicar AQUI. 

 

Clima:
Faz muito calor durante todo o ano em Cingapura, com temperaturas acima de 27 graus. Uma região úmida e que chove também em todas as estações. É comum chover diariamente, principalmente a tarde, por isso a dica é levar roupas leves e frescas.

A quente e úmida Cingapura……

Moeda:
A moeda local é o “Dólar Cingapuriano”, SGD, que equivale a U$ 0,70.

Cingapura é um dos países mais caros do sudoeste asiático. Lógico que há muitas opções com custos equilibrados, onde dá tranquilamente para manter o orçamento da viagem.

Dólar Cingapuriano (Foto: Soraya Resende)

Para se ter uma ideia de valores, em um prato de macarrão (tipo Yakisoba) na praça de alimentação de um shopping, eu paguei o equivalente a U$ 6 dólares americanos, até um bom preço.

Já uma simples caneca de cerveja em qualquer barzinho no bairro árabe, custa em torno de U$ 9, ou SGD 12. Já na borda da piscina mais famosa do mundo, a do hotel Marina Sands, custa em torno de U$ 13, ou seja, quase R$ 40. Como Singapura não é um destino para muitos dias, de 3 a 4 já é o bastante, deu para “bancar”, rsrsrsrs!

Cardápio do bar da piscina do hotel Marina Sands (Foto: Soraya Resende)

Onde se Hospedar?
Eu escolhi ficar hospedada no ícone da cidade, com as principais atrações turísticas ao seu redor. Me hospedei no grandioso Marina Bay Sands, conhecidíssimo por ter a piscina mais alta do mundo, no 57 andar, com uma borda infinita de 150 metros. De lá de cima o visual não é de natureza, mas tive a sensação de ter aos meus pés praticamente toda a cidade de Cingapura. É incrível.

A piscina mais alta do mundo, no 57 andar do hotel Marina Sands (Foto: Mauricio Resende)

Foi uma das melhores escolhas da minha viagem, com certeza. E é o que eu indico. Quem puder, não perca essa oportunidade. Existem outros hotéis maravilhosos na cidade, para todos os bolsos e gostos, mas o Marina Sands, apesar de mais parecer ser em Las Vegas do que em Cingapura, é o mais especial. A dica é reservar com antecedência, pois além desse hotel ser um dos mais disputados de da cidade, com antecedência há opções de promoções.

O verdadeiro cartão postal de Cingapura, o Marina Sands Hotel (Foto: Soraya Resende)
Quarto básico no Marina Sands Hotel (Foto: Soraya Resende)

Caso não seja possível se hospedar no Marina Sands, pelo menos vá conhecer o hotel. Ele é aberto para visitas. No complexo do hotel há cassino, shopping e vários restaurantes.

Outras opções de excelentes hotéis na cidade são o Ritz-Carlton Millenia Singapore, muito charmoso e muito bem localizado, assim como o Mandarim Oriental, os dois na região da Mariana Bay. Já na região da principal rua comercial de Singapura, a Orchard Road, está o Regent Singapore Hotel, da cadeia Four Seasons.

O quarto do Ritz-Carlton Millenia Singapore (Foto: Site oficial do hotel)

Se estiver procurando uma ótima opção custo/beneficio, a minha dica é o Jen Orchardgateway Hotel, excelente 4 estrelas, também na região recheada de boas compras, a Orchard Road.

O Jen Orchardgateway Hotel (Foto: Site oficial do hotel)

O que visitar em Cingapura?
Cingapura, apesar de ser o país dos negócios, onde você pode encontrar por todos os lados executivos vestidos com ternos e gravatas, também tem pontos turísticos e atrações bastante divertidas e interessantes para conhecer. Eu fiquei 3 noites, tempo que eu considero mais do que suficiente para visitar esse pequeno país, e que deu para eu aproveitar bastante e conhecer todos os principais pontos turísticos.

Bom, como eu cheguei à noite, o meu primeiro dia não deu para explorar tanto. Mas, no segundo dia eu comecei bem cedo, além de aproveitar o nascer do sol na piscina mais famosa do mundo, a do Hotel Marina Sands, fui direto à região da Marina Bay, onde está o Centro Financeiro de Cingapura, que é o terceiro maior do mundo.

A região da Marina Bay (Foto: Soraya Resende)

The Merlion
É na região da Marina Bay que está o símbolo e mascote do país, o The Merlion, uma criatura mitológica que é metade de leão e a outra metade de peixe. Merlion fica virado de frente para o Hotel Marina Sands, jorrando água pela boca, na baía Marina Bay. Aliás, de praticamente todos os pontos turísticos que eu visitei, dava para ver o hotel. Ele é realmente bastante centralizado.

The Merlion (Foto: Soraya Resende)

Thian Honk Keng Temple
Em seguida eu fui visitar o Thian Honk Keng Templo, o templo chinês. É um dos templos budistas mais antigos de Cingapura.

Visitar um templo é conhecer de perto a cultura religiosa de um dos povos que divide espaço nesse país. Como os chineses são maioria, você não deve deixar de cultuar esse momento, tomando conhecimento do ritual religioso deles.

Thian Honk Keng Templo (Foto: Soraya Resende)

Para entrar no templo, eu tive que colocar o casaco para cobrir os ombros. Mulher nenhuma pode entrar em templo mostrando os ombros, e nem entrar de short. Portanto, fique atento a isso!! Nada de mostrar ombros e pernas!

Thian Hock Keng Temple era o lugar onde se dirigiam os marinheiros que tinham acabado de chegar a Singapura para poder agradecer ao Deus do mar, Ma Zu, por terem sobrevivido à longa jornada marítima que os levaram até lá. Quando foi construído em 1839, lembre-se dessa data ao visitá-lo, ele estava à beira-mar. Tudo o que se vê hoje foi construído em áreas aterradas, antes cobertas pelo mar, com o passar dos anos.

Thian Honk Keng Templo (Foto: Soraya Resende)

Jardim Nacional das Orquídeas
Esse é um dos maiores Jardins de Orquídeas do mundo, e está localizado dentro de Jardins botânicos de Cingapura, possuindo uma exibição extensa com 60 mil plantas. Na verdade, trata-se de uma referencia mundial na produção de várias espécies de orquídeas do mundo, sendo líder em hibridação, pesquisa e conservação de várias espécies.  Pude conhecer raras e exuberantes espécies dessa planta. O Jardim é dividido em quatro zonas coloridas, com orquídeas de diversos tamanhos e formas.

No Jardim Nacional das Orquídeas (Foto: Mauricio Resende)

Um passeio principalmente para as pessoas que gostam de ver plantas e jardins quando viaja. Apesar de a Ásia ser um continente muito quente, esse foi um passeio leve, relaxante e fresco. E olhe que já ouvi muitos comentários de que o local é bastante quente, mas, quando eu visitei não estava tanto (comparado com os outros locais). Mas, é importante sim que você esteja com água, caso enfrente umidades elevadas.

O jardim funciona das 8h30 às 19h, porém, as bilheterias fecham às 18h, todos os dias. A entrada ao Jardim Botânico de Cingapura é gratuita. Porém, a entrada ao National Orchid Garden, que é o orquidário ao qual estou falando, custa cerca de 5 dólares de Cingapura para adultos. Menores de 12 anos não pagam, e idosos com mais de 60 anos pagam somente SGD 1,00.  Reserve aproximadamente entre 1 hora e 30 min a 2 horas para esse passeio, se você não for um aficionado por orquídeas.

Minhas entradas no Jardim Nacional das Orquídeas (Foto: Soraya Resende)

Little India, Bairro Indiano
Em seguida fui conhecer o Bairro Indiano de Cingapura, o Little India. Um charme de bairro com várias lojinhas onde vocês podem comprar souvenires. Mas, o interessante mesmo é poder perceber como esse bairro permanece fiel às tradições mesmo depois da implantação de uma nova política de harmonia social, instaurada após a independência de Cingapura, que pôs um fim a esse tipo de fomento à segregação.

O Little India, Bairro Indiano (Foto: Soraya Resende)

O bairro Indiano talvez seja o bairro étnico de Cingapura que mais guarda traços da comunidade que o formou. Inicialmente com forte influência da cultura Tamil (região ao sudoeste da índia, de onde vieram os primeiros imigrantes indianos). Hoje ela guarda traços das várias culturas e religiões que formam a Índia. Não é difícil encontrar mulheres usando sáris ou homens usando as diversas vestimentas tão comuns da grande Índia.

O Little India, Bairro Indiano (Foto: Soraya Resende)

Bairro Árabe, Arab Quarter
Chegar nesse bairro é quase obrigação visitar a Mesquita do Sultão, ou Masjid Sultan, localizada ao final da Arab Street. É um bom passeio para conhecer de perto como vivem os malaios e muçulmanos na cidade.

Aquele selfie na Arab Street

A mesquita foi originalmente construída em 1824 e, após reformas posteriores, ganhou a forma que hoje tem, com um enorme salão para orações e uma cúpula de ouro que chama a atenção. Ela é um dos principais templos religiosos de Cingapura e ao redor existem vários restaurantes charmoso e lojas onde se pode comprar lembranças da viagem.

Mesquita do Sultão, ou Masjid Sultan (Foto: Soraya Resende)

O local está aberto a visitas entre sábado e quinta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 16h, e sexta-feira entre 14h30 e 16h e é uma ótima oportunidade para quem nunca visitou uma mesquita.

Arab Street (Foto: Soraya Resende)

Espetáculo Wonder Full (o nome do espetáculo muda sempre)
À noite, depois de um bom descanso, fomos aproveitar o espetáculo de luzes com projeção de água que acontece todos os dias ao lado do Hotel Marina Sands, no Gardens By the Bay.

O espetáculo gratuito com duração de 15 minutos, às 19h45 e 20h45 da noite e que não precisa pagar nada, acontece no entorno das árvores com estruturas elétricas, conhecidas como Supertrees Grove que dão todo o charme de Cingapura.  Imperdível!

Espetáculo noturno no Gardens By the Bay (Foto: Soraya Resende)
Eu e a linda imagens do Gardens By the Bay (Foto: Mauricio Resende)

Gardens By The Bay
Com certeza esse é um passeio para se fazer durante o dia, e, confesso, foi um dos mais incríveis que fiz na cidade. Parada obrigatória! O Gardens By The Bay é o maior complexo de Jardim Botânico fechado no mundo. Para ter acesso à parte externa, visitando o jardim aberto, inclusive as arvores elétricas, as Supertrees Grove, não é necessário comprar ingresso. Mas, para entrar nas cúpulas ou para ter acesso a passarela elevada, é sim necessário. Existem duas cúpulas no local. Comprei ticket por SGD 16,00 para acesso a uma delas, equivalente a mais ou menos 12 dólares americanos. Passeio realmente especial.

Gardens By The Bay (Foto: Soraya Resende)

Ahh, dentro não é quente, porque tudo é climatizado, apesar de ser uma cúpula.

Esses mesmos jardins são agrupados por temas. Assim, você pode encontrar o jardim indiano, o jardim malaio, o jardim chinês, o jardim colonial, o jardim de frutas e flores, o jardim das palmeiras, etc.

Uma das cúpulas das flores se chama Flower Dome. Uma estufa de flores que recria um clima mediterrâneo e nela se encontram espécies vegetais de todo tipo agrupadas em diferentes seções da cúpula.

Gardens By The Bay (Foto: Soraya Resende)

Na outra cúpula, a Clound Forest, a Selva Nebulosa, que foi a que eu visitei e fiquei bastante encantada, se trata de uma estufa que recria um clima tropical úmido. Já na entrada, em sua parte inferior, o visitante fica boquiaberto ao contemplar uma montanha espetacular com direito a cascata que faz as boas-vindas do recinto. Eu fiquei realmente impressionada.

Gardens By The Bay (Foto: Soraya Resende)

Flyer Singapore
Bem próximo do Gardens by the Bay, na região da Marina Bay está o Flyer Singapore. Vale a pena reservar um tempinho para conhecer de perto a maior roda gigante do mundo com 165 metros de altura, equivalente a um prédio de 42 andares.

A roda-gigante pode levar 784 passageiros simultaneamente. Em dias claros, a vista panorâmica pode alcançar os 45km de distância, incluindo parte da Malásia e da Indonésia. Uma volta que demora 30min.

Ahhh, a Singapore Flyer foi pensada para ser a roda gigante da sorte. Ela representa vida e continuidade. São 28 cápsulas com capacidade para 28 pessoas cada uma. O número 8 soa como prosperidade em chinês.

Flyer Singapore (Foto:Soraya Resende)
Flyer Singapore (Foto:Soraya Resende)

Bugis Street
Essa é a região em Cingapura onde se pode ter noção de como o país é pacífico. Nesse centro é possível achar templo Budista, Hinduísta, Mesquita e também uma igreja católica.

É na Bugis Street onde o comércio informal e popular em Cingapura predomina. São inúmeras lojas orientais, barracas de produtos e comidas “chinesas” bem estilo “25 de março”, e até mesmo inúmeras cartomantes espalhadas pelos inúmeros mercados.

Bugis Street (Foto: Soraya Resende)
Bugis Street (Foto: Soraya Resende)

Singapore Zoo
Um passeio bastante legal é a visita ao Zoológico de Cingapura, ou Singapore Zoo. Esse zoológico já foi eleito diversas vezes como o maior e melhor da Ásia. Tudo isso distribuído em 26 hectares, com 3.600 animais de 300 espécies. No zoo você pode passear por várias trilhas asfaltadas que permitem ver de perto espécies como ursos polares, orangotangos, babuínos, focas, girafas e mais uma infinidade de animais.

Para quem está viajando com criança, aí é que o passeio se torna mesmo indispensável.

Aquele selfie no Singapore Zoo!

Um fato bastante interessante que diferencia esse zoológico de outros pelo mundo, é como os animais são expostos. Eles não ficam em jaulas ou coisas do tipo. São utilizadas barreiras naturais como córregos, paredes de pedra e paisagismo bonito para separar os animais dos visitantes, criando um efeito de “jardim zoológico aberto”.

Ele encontra-se na parte norte de Cingapura, em meio a uma reserva natural da selva tropical.  Várias trilhas asfaltadas permitem ver de perto todas as espécies, desde os Ursos Polares até os Orangotangos. Para quem deseja mais conforto, o zoológico oferece trens elétricos sobre rodas que podem ser acessados adquirindo-se um passe (não incluído no preço do ingresso) que permite subidas e decidas ilimitadas durante todo o dia; uma ótima opção para pessoas com mobilidade reduzida ou em dias muito quentes. As espécies estão agrupadas em diferentes áreas temáticas. A maioria dessas áreas são muito extensas.

Quase fui devorada por esse hipopótamo 🙂 (Foto: Soraya Resende)

O que e onde comer?
Como encruzilhada comercial das mais diversas rotas marítimas de toda a região, este pequeno país possui não apenas uma vertente culinária, mas várias, um verdadeiro “mix gastronômico”. Os pratos mais conhecidos talvez sejam os chineses. Igualmente divertidas são as escolas tailandesa, vietnamita, indonésia e malaia, criativas e que agradam bem tanto em restaurantes estrelados como em barraquinhas montadas na rua, os hawkers centres.

A comunidade indiana também se faz presente, com seus rotis e curries, com doses cavalares de pimentas. Para quem não aprecia tanto exotismo (ou fica um pouco cansado das especiarias das Índias Orientais), não se desespere. Cosmopolita, Cingapura oferece de fast-foods bem conhecidos a bares, cafés e restaurantes com pratos mais conhecidos, de pizzas a hambúrgueres, de sushis a comida ocidental.

Um verdadeiro “mix gastronômico”! (Foto: Soraya Resende)

DICA! Quando se trata de Ásia, é importante lembrar que a refeição que não pode, de forma alguma deixar de aproveitada é o café da manhã. Portanto, quando for contratar um hotel, contrate com café da manhã incluído para ter essa garantia, porque às vezes a comida durante o dia é muito diferente do que estamos costumados, e acabamos ficando sem se alimentar direito. Tome um bom café da manhã mesmo sem vontade.

Outras atrações a serem visitadas:

  • Passar um dia conhecendo os atrativos turísticos da Ilha de Sentosa, inclusive conhecendo o parque Universal Studios.
  • Clark Quay – Cais por onde chegavam mais da metade das mercadorias em Cingapura, e que hoje abriga a margem do rio, restaurantes, bares e arranha-céus modernos que são a sede de bancos e empresas globais.
  • Singapore City Gallery – Essa é uma galeria interativa muito interessante, onde se pode conhecer mais da história local.
  • Fazer compras na região da Orchard Road.

 

Compras na região da Orchard Road!

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Texto e Imagens: Soraya Resende

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