Conhecendo a Indonésia

2 de agosto de 2017

Conhecendo Indonésia

Período viajado: Abril/2017

Quando eu escutava falar da Indonésia, a primeira coisa que vinha na minha cabeça era lindas praias, surf, alguns animais exóticos e um colorido especial. Achava que a Indonésia se resumia as praias de Bali, nada mais que isso!!!! Agora Porquê escolhi visitar a Indonésia? Simplesmente porque era único país que faltava na minha lista dos Sul Asiáticos 🙂

Que sábia decisão!!!! Cheguei na Indonésia e encontrei muito mais!!!  Descobri um país que alia cultura, tradição, mistérios e uma beleza natural exuberante. Um país com um povo extremamente alegre e com uma simpatia rara, difícil de encontrar por aí…..

Em Yogyakarta, cidade predominantemente muçulmana! (Foto: Helaine Casali)

Simples equívoco pensar que a Indonésia se resumia a Bali, são tantas e tantas ilhas maravilhosas a serem exploradas. Só para ter noção, a Indonésia é um país formado por mais de 17 mil ilhas, se tratando do mais extenso arquipélago do planeta.  A minha viagem se tornou bastante especial justamente porque pude conhecer uma Indonésia gigantesca e cheia de surpresas. Inclusive é o quarto país mais populoso do mundo, com mais de 250 milhões de habitantes.

Pink Beach, no Parque Nacional de Komodo (Foto: Soraya Resende)

A principal, a mais visitada e maior ilha da Indonésia é sim Bali, um dos locais mais procurados do mundo para a prática do Surf, por isso é ponto de parada quase obrigatória para os surfistas do mundo inteiro. Mas, o maior erro dos viajantes é limitar-se somente a conhecer essa ilha. Inclusive, por ser uma ilha muito grande, até mesmo Bali divide-se em várias regiões e estilos diferentes de turismo.

Templo em Batubulan, Ilha de Bali (Foto: Soraya Resende)

Por tratar-se de um país imenso, com vários atrativos e características culturais e religiosas diferentes, resolvi dividir os posts por regiões que visitei, especificando muito mais minha visita e principalmente minhas dicas. Além desse post, com informações gerais da Indonésia, preparei mais esse abaixo inclusive com vídeo de todos:

Ilha de Bali, Ubud e os Principais Templos
Conhecendo Yogyakarta na  Ilha de Java
Komodo Island/Ilha das Flores – A Ilha do Dragão de Komodo
Ilha de Bali, Conhecendo suas Lindas Praias

No Templo de Prambanan, em Yogyakarta, Ilha de Java (Foto: Mauricio Resende)

Meu roteiro:
3 noites em Cingapura – Clique AQUI para saber mais
3 noites em Ubud, Ilha de Bali – Clique AQUI para saber mais (em breve)
2 noites em Yogyakarta, Ilha de Java – Clique AQUI para saber mais (em breve)
2 noites em Seminyak, Ilha de Bali – Clique AQUI para saber mais (em breve)
2 noites em Labuan Bajo, Região da Ilha de Komodo – Clique AQUI para saber mais (em breve)
2 noites em Nusa Dua, Ilha de Bali – Clique AQUI para saber mais (em breve)

No templo de Uluwatu, a dança de Kecak (Foto: Soraya Resende)

Como Chegar:
Apesar de Jacarta ser a capital do país, a Ilha de Bali é a região mais visitada pelos turistas e foi lá por onde começamos. Para nosso voo de ida até o aeroporto de Denpasar (principal de Bali), escolhemos a Qatar Airways, fazendo conexão em Doha, uma longa viagem. Enfrentamos 14 horas de voo de São Paulo até Doha (Qatar), onde esperaremos 8 horas, em conexão, encarando mais 7 horas até Cingapura. Não que não houvesse voo direto Doha/Bali, há vários, apenas por uma opção minha, emiti Cingapura, já que acabei conseguindo a passagem muito mais barata e aproveitei para conhecer o país também. De Cingapura para Bali, há inúmeras opções também.

No Marina Sands Hotel, em Cingapura (Foto: Soraya Resende)

Uma outra opção bastante utilizada pelos brasileiros é a Emirates Airlines, saindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, com conexão em Dubai, ou a Etihad Airways via Abu Dhabi. Algumas cias. aérea europeias também voam para Bali, mas geralmente as conexões saindo do Brasil não são tão boas.

O aeroporto de Denpasar (Bali) fica a aproximadamente 1 hora e 30 minutos da região de Ubud. 35 minutos (sem trânsito) das regiões de Kuta e Seminyak, 45 minutos (também sem trânsito) da praia de Nusa Dua, e 1 hora de Uluwatu.

Chegando na Ilha de Bali (Foto: Soraya Resende)

Documentação:
Para entrar na Indonésia, os brasileiros são isentos de visto à turismo/negócios para permanência como turista de até 30 dias. Porém, é necessário que o passaporte tenha validade superior a 06 meses a partir da data da viagem e esteja portando a passagem de ida e retorno. Se sua viagem for superior a 30 dias, é necessário SIM providenciar o visto para o país. O visto pode ser obtido na própria chegada ao país, no aeroporto internacional, mediante pagamento de uma taxa de até U$ 25,00 (o valor correto dependerá do tempo de permanência). Se preferir, o visto pode ser providenciado na embaixada ou qualquer consulado da Indonésia.

Ahh, também é necessário portar o comprovante internacional de febre amarela. A vacina deverá ter sido tomada com pelo menos 11 dias antes do embarque. Clique AQUI para acessar um post que explico direitinho como providenciar o seu 🙂 

No Parque Nacional de Komodo

Melhor período do ano para viajar:
Estando ao longo da linha do equador, as ilhas do arquipélago indonésio têm um clima quase uniforme durante todo o ano, sem grandes extremos. Não há quatro estações, mas sim duas “épocas”: a seca e a das chuvas.

Na maior parte do arquipélago, a época das chuvas coincide com a época baixa, de outubro a abril, e a estação seca, que é também a época mais alta, vai de maio até setembro. Em algumas zonas do país, como em Kalimantan, a diferença entre as estações é quase inexistente; em outras áreas, como Nusa Tenggara, as diferenças são mais marcantes, chegando a haver períodos de seca e outros de fortes inundações.

Em Ubud, Bali, no hotel The Chedi Club Tanah Gajah (Foto: Soraya Resende)

As datas de alguns festivais indonésios são mais importantes para definir calendários do que propriamente o clima. Estes festivais valem bem a pena, e justificam uma visita, mas convém estar preparado para os custos mais altos. É o caso das cerimônias fúnebres de Tana Toranja entre o meses de julho e agosto. É nesta altura que há muitos europeus a rumar às ilhas indonésias, principalmente em Bali.

Eu viajei em Abril, e foi um período perfeito. Ainda consegui algumas tarifas de hospedagens de baixa estação e pude desfrutar de um clima muito quente e praticamente sem chuvas.

Se estiver planejando visitar a Indonésia combinando com outros países da região, como Tailândia, Vietnã, Camboja, Filipinas ou Laos, preste bastante atenção no período chamado de Monções Asiáticas, que são os ventos sazonais que estão diretamente ligados à estação chuvosa. A monção sudoeste começa, geralmente, em junho e termina em setembro.

Dia lindo na praia de Nusa Dua, Bali (Foto: Soraya Resende)

Dinheiro oficial:
A moeda oficial da Indonésia é a Rupia Indonésia (IDR). Para se ter ideia, U$ 1,00 equivale a aproximadamente IDR 13.000,00, ou seja, ao chegar no país, troquei uma nota de U$ 100,00, e me tornei a mais nova milionária do pedaço, kkkkkk, recebendo IDR 1.300.000,00. São tantos zeros que as vezes é complicado de converter principalmente de carregar tanta nota de dinheiro.

Indonésia é um país com um baixo custo no que se diz respeito a alimentação e a despesas básicas de uma viagem como pegar um taxi, ingresso para entrada em templo ou atrações turísticas, ou até mesmo compra de souvenirs. São realmente irrisórias comparando com países europeus ou até mesmo na América do Norte. Preço de hotel 5 estrelas e restaurante grifado é caro em qualquer lugar do mundo, por isso não vou levar em conta na comparação do custo da viagem.

Rupia Indonésia (IDR)

Em relação a dinheiro, a melhor alternativa é viajar com dólares americanos e converter em casas de cambio oficiais ou nos hotéis. Preste atenção nessa dica, pois há inúmeras casas de câmbio NÃO oficiais, treinadas para roubar o dinheiro do turista no momento da troca. Sempre apresentam uma cotação muito mais favorável, com o objetivo de “enrolar” direitinho o turista no momento da entrega do dinheiro. Só trabalham com notas baixas, obrigando o turista a receber muitas notas. No momento do câmbio do dinheiro, sem o turista perceber, a casa de câmbio “rouba” parte do dinheiro, deixando cair em uma gaveta escondida. Quase aconteceu com meu marido e durante a nossa temporada em Bali, escutamos relatos de vários turistas que caíram nesse golpe.

Em alguns restaurantes e lojas é possível pagar com dólares e receber o troco em rúpias. Cartão de crédito é aceito facilmente em hotéis, restaurantes e lojas maiores. Não é obrigatório deixar gorjetas, porém em restaurantes, espera-se com grande expectativa receber em torno de 10%. Aos guias e motoristas também é comum deixar uma gorjeta. Sobre compras de ruas (souvenirs) e corridas de taxis, a regra obrigatória é barganhar. Média de 50% de redução. Há que negociar muitooooo!

Tuk-Tuk da Indonesia (Foto: Soraya Resende)

Comunicação:
Idioma oficial é o bahasa Indonesia. A base da língua tem origem no malaio porém com diversas influências do hindu, árabe, persa, sânscrito, holandês, chinês e… adivinhem… do português!

É possível se comunicar em inglês nos hotéis e em restaurantes frequentado por turistas. Nos outros lugares………a mímica resolve 🙂

Se você não consegue ficar desconectado da internet por nenhum minuto, na Indonesia é muito simples comprar um SIM card pré-pago, sempre à venda em qualquer local. Ahhh, a internet Wifi é encontrada facilmente nos hotéis, e em quase todos os restaurantes, sem a necessidade de pagamentos extras.

Na Indonésia, é possível ficar sempre conectada…. (Foto: Helaine Casali)

A Religião
Apesar da Indonésia ser um país onde predomina a cultura religiosa muçulmana, com mais de 80% do país, foi um dos lugares do mundo que já tive oportunidade de visitar, que pude notar uma paz e um grande respeito as outras religiões.

Por exemplo, A Ilha de Bali, é praticamente toda hinduísta, o hindu-balinês. Pelas ruas da ilha é muito comum ver oferendas aos espíritos e deuses, pessoas com trajes típicos e várias celebrações religiosas. Já na Ilha das Flores, região do Parque de Komodo, a religião predominante é a católica.

 

80% da população é muçulmana (Foto: Soraya Resende)

Na Ilha de Java e praticamente em todo o restante do país, o Islã é a religião principal. Foi na Ilha de Java, em Yojyakarta, que realmente pude entender e sentir a “essência” da religião muçulmana, com pessoas prestativas, pacatas e extremamente educadas. Pena que o “extremismo” exagerado e interpretações equivocadas dessa religião, vem destruindo essa essência do bem!!!

Não deixe de assistir a sequencia de vídeos sobre a Indonesia postados em meu canal do YouTube, preparei com muito carinho especialmente para você. Se gostar, compartilhe e se inscreva em meu canal. Toda semana posto vídeo novo de alguma viagem que fiz Por aí…. 

No templo hinduísta de Ulun Danu em Bali (Foto: Helaine Casali)

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Texto e Imagens: Soraya Resende

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Todo o meu amor pela Indonésia!!!! (Foto: Mauricio Resende)